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Buzzword: life work-balance
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Buzzword: life work-balance

aquele equilibrio(zinho) que procuramos
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Olá.

Bem-vindos.

Quase três semanas. Confessem que tinham saudades. Eu tinha.

E tinha vontade de escrever, falar e contar as histórias destas três semanas. São três textos diferentes, todos com propósitos e ideias diferentes, embora relacionadas. Porque há sempre uma relação clara entre o que escrevo e que vem desde o tempo em que comecei o Urbanista (para quem chegou entretanto, tudo isto começou com um projecto editorial que tratou temas de mudança de vida e preconceito social), os últimos temos reflectem também, a mudança de vida e a mudança social. Porque a sociedade necessita mudar - está em mudança, caso não consigam perceber - e porque nós temos de ser os principais agentes da mudança, esta é uma newsletter - ou podcast, como preferirem - que se assume como uma audioletter de inspiração digital para mudar. Porque entre a pessoa que sou e a quero ser, há todo um tempo e um processo que, directa, ou indirectamente vou registando aqui, e que vocês acompanham, usando como fonte de inspiração. E essa, é a minha maior inspiração. Há muito que deixei de escrever para mim, para o meu ego, ou para quem quer que seja. Escrevo sempre para vocês, porque são vocês que me fazem escrever e é para vocês que entrego todas as semanas este conteúdo ao qual atribuem algum valor. As taxas de abertura indicam isso mesmo, mesmo quando a preguiça, inacção, a timidez ou a insegurança vos impede de comentar. Ou deixar um gosto.

Contudo, se realmente gostam disto, a responsabilidade também é vossa. É muito cansativo não ter feedback e mais ainda perceber que quem recebe está tranquilamente à espera que a mensagem chegue. Está do vosso lado estimularem-me a continuar, por isso partilhem com amigos. Façam isto crescer. Deixem um like. Enviem um email, comentem. Mandem-me à m*rd*a mas falem comigo.

Depois de escrever sobre esta estranha mania de trabalhar para aquecer, falei de bom senso porque meteu-se-nos na cabeça esta coisa de sermos politicamente correctos, de falarmos de forma gentil, de integrarmos e sermos integrados. Acabamos sem ser capazes de chamar os bois pelos nomes ou dizer o que tem de ser dito. Aquelas coisas chatas, de responsabilização, escapam a esta nova moda de estarmos sempre a aprender e de que para a próxima fazemos melhor. Estamos sempre a aprender mas um profissional que não saiba realizar os seu trabalho correctamente não está sempre a aprender, está a aprender aquilo que já deveria saber fazer. Ou seja, estamos a promover a desresponsabilização e a louvar a incompetência. Oh, ups, não podemos dizer estas coisas pois não?

#sorrynotsorry quando está mal feito, alguém precisa ser responsável e há coisas tão mal feitas que estão no domínio da ausência de noção.

Pronto, já disse. Fogueira com ela!

Depois falei sobre trabalho remoto e da ideia à qual muitas organizações se estão a agarrar que podem voltar aos tempos pré-Covid. Allô, noção? Não está. Talvez nunca tenha estado porque, na verdade, a Covid foi apenas um acelerador de um processo em curso que vai mudar radicalmente a nossa sociedade. E no que ao trabalho diz respeito, nada voltará a ser igual por isso habituem-se a confiar nas pessoas e a deixá-las trabalhar, a criar um sistema de recompensas baseado na produtividade e eficiência. Confiem na capacidade individual para fazer o que tem de ser feito e não pensem que os outros fazem o que fariam se vos deixassem à vontade, sem supervisão. O pior chefe é o que não confia e que imagina sempre o pior, incapaz de motivar as pessoas a darem o seu melhor. Porquê? Porque ele não dá o seu melhor.

Esta semana, falo de abuso. Podem ouvir, eu sei que vão gostar.

Até para a semana! 💋💋💋

PS: se gostam de novidades, termino com a melhor de todas: para além do “leite” de amêndoa, a Bliss Out Foods agora tem o leite de aveia. A qualidade é a mesma e a possibilidade de alergias muito menor. Eu garanto que o sabor é excelente e que esta bebida vegetal é perfeita para juntar aos cereais ou a um café porque, gente… somos todos muito grandes para andar a beber leitinho não somos? Experimentem!

O corpo e o ambiente agradecem. E a Bliss Out também (é feito em Portugal!)

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