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Estou apaixonada
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Estou apaixonada

e vou contar-te tudo

Olá, bem vindos.

Quando em Julho me desafiei a falar de amor, honrando o nome desta newsletter estava longe de imaginar o que iria acontecer. Apaixonar-me.

Sim, é isso, estou apaixonada mas não ao estilo Tinder. Estou apaixonada pela vida e por aquilo que vou construir para mim, porque acredito que, se movidos por uma grande paixão, nada é impossível. E, por isso, hoje falo-vos novamente da manifestação. Ouvi 3 vezes o livro Manifesting de Roxie Nafousi e tenho pena de não ter sido possível fazer um audiobook do meu Vida Instagramável. Como alguns dizem, chego sempre antes do tempo e, para o que quero fazer a seguir, acredito que não estou antecipada e espero não estar, ainda, fora do tempo porque sei, já devia ter começado. E não, não vos vou contar. Pelo menos para já.

Contra tudo e contra todos, esta newsletter não segue as regras tradicionais. Começou exactamente em contra-regra, enviada a uma Sexta-feira (“porque não se enviam newsletters à sexta-feira”) e revelou-se um sucesso. De resumo das publicações da semana rapidamente envoluiu para uma carta, escrita à mão, sem filtros ou edição e passou a ser o meu orgulho. Tantas pessoas disponíveis para me ler e ouvir. It’s a blessing (desculpem, benção em português é tão religioso e formal…) que tentei transformar em algo que esta news-coiso-letter nunca foi: uma newsletter.

A radioAmor é isso e apenas isso: puro amor, um espaço de partilha, um blog dos tempos modernos, um diário de bordo ao estilo journaling aberto ao mundo. É, no fundo, aquilo que me apetece, quando e como me apetece. Curiosamente, houve quem pensasse “não a quero perder” e, sem hesitações, avançou para a versão paga. Obrigada! O meu coração rebentou e, a seguir, murchou.

Poderia pensar que a minha newsletter não tem valor (eu sei que acrescenta valor), que eu não sei fazer isto (na verdade sei), que escolhi o momento errado (não há momento certo) ou qualquer outra coisa que me colocasse para baixo perante o número de subscrições pagas e anuais. O trial é fácil. Pagar um mês também. O resto vem depois e responsabilizar-me por algo que pode ter muitas explicações, nenhuma delas relacionada comigo ou a qualidade do meu trabalho, é minar a minha auto-confiança e capacidade para continuar. Discutir as razões pelas quais muito raramente pagamos pelo conteúdo que consumimos leva demasiado tempo e tem muitos aspectos relacionados, da mesma forma que a cultura de gratuitidade da web também interfere, juntamente com o clima de incerteza (em alguns casos pobreza) que atravessamos. E sim, houve quem fizesse perguntas e mostrasse mais interesse do que a sua carteira podia suportar. Por isso, não sei o que vou fazer a seguir. Provavelmente nada, provalmente tudo mas sei que neste momento o meu foco sou eu e o meu desmesurado plano para conquistar o mundo. Sem falsas modéstias, porque ontem reanimei o meu perfil de Linkedin, já fiz mais coisas do que aquelas que alguma vez imaginei com algumas das empresas mais importantes em Portugal e na Europa. Na cultura do presente, não chega, é preciso mais. Eu acredito que não, não é preciso mais. Talvez seja preciso diferente e, por isso, voltei aos bancos da escola num processo a que chamamos “dar dois passos atrás para poder dar um para a frente”. Eu não o vejo como retrocesso mas como um desvio ao caminho para voltar à estrada e seguir. Os sinais estão lá, a paixão é imensa e, como o mundo vive de pessoas apaixonadas, estou apaixonada por mim, e pela ideia do que vou fazer a seguir.

Escuta os cinco minutos para mudar de vida e diz-me se tenho, ou não, razão.

(e hoje não meditamos)

Com amor, P.

Na música, a mellow passionate song that fits this state of mind perfectly: Kamal, blue

Leituras? Correndo o risco de ser repetitiva, Manifest! (juro que não me pagam)

Podem ouvir um resumo aqui

Beijos e até para a semana!

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