E eu sou muito parva porque há anos que trabalho de graça, há anos que faço um jeitinho, há anos que estou sempre (ou quase) disponível para ajudar e o que recebo?
A benção dos céus, nada mais. E garanto que essa benção é mais do que uma benção, só que não paga contas ao final do mês. O artigo da Sábado, desta semana, é sobre isto: trabalhar para aquecer, na esperança de que aquilo que fazemos seja visto, que chame à atenção de alguém e que, com essa exposição, consigamos algo mais. E tanto pode ser um podcast (pago) como escrever um livro, um novo cliente para a nossa empresa ou o convite para um novo emprego. Anything goes e, no entretanto, desviamos a atenção do que realmente importa: o trabalho que realmente temos para fazer. Contudo, de não nos colocamos “out there” como podemos dar nas vistas, como podemos ser encontrados num contexto em que todos falam e ninguém se ouve?
Não sei. Mas sei que chega de aceitarmos pagamentos por baixo por falta de orçamento ou aceitarmos orçamentos minimalistas porque acham que estamos todos desesperados para mostrar o nosso trabalho. É tempo de reclamar o nosso valor, de para de oferecer o nosso tempo, conhecimento e experiência. Sobretudo, parar de dar, sem nada receber. Bom fim de semana ❤️
Carreguem para ouvir, acho que vão gostar!
E se gostas, passa aos amigos, não guardes só para ti!
Trabalhar de graça é para os parvos